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Quando as crianças pedem socorro

22 de maio de 2023

​Prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes: tema que merece atenção constante

Você sabia que a cada hora 3 crianças são abusadas no Brasil? Segundo dados do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e a Rede ECPAT Brasil, cerca de 51% delas têm idade entre 1 e 5 anos. Todos os anos, 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no país e há dados que indicam que apenas 7,5% dos casos chegam a ser denunciados às autoridades, isto é, esses números são muito maiores. São estatísticas oficiais que desafiam e muito a dignidade humana.

Por isso, o 18 de maio foi estabelecido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo projeto de Lei nº 9.970/2000, com o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. Para dar visibilidade ao tema que merece atenção constante, as iniciativas de prevenção foram intituladas como #maiolaranja. O principal meio para o combate desta violação é a conscientização sobre o assunto, justamente para ajudar na identificação do abuso e da exploração sexual infantil, além de indicar a quem recorrer diante de uma situação de violência.

Abuso não é brincadeira
Independentemente da classe social, gênero, etnia ou religião, muitas crianças estão expostas a diferentes tipos de violência. A violência sexual põe em risco o bem-estar físico de crianças e adolescentes, pois afeta todas as áreas da vida (psicológica, físico, cognitivo e social), comprometendo o desenvolvimento saudável destes sujeitos. Daí a importância de quebrar o pacto do silêncio e defender a infância.

Por que defender essa causa?
Uma luta que é de todos, visto que as crianças são o futuro. Por isso, o grau de responsabilidade de cada pessoa deve estar à altura dos que dependem diretamente de atitudes de amparo e de proteção. Em razão disso, a Legião da Boa Vontade (LBV) une esforços aos de inúmeras organizações do Terceiro Setor e aos de órgãos oficiais no combate a essa terrível violência. “É bom refletir sobre essas questões, pois não há qualquer garantia de futuro melhor para as nações, se não houver o respeito aos direitos fundamentais das crianças e dos jovens. E não se cresce, material e espiritualmente saudável, sem Afeto, sem Amor, Amor Fraterno”, enfatiza o educador e presidente da LBV, José de Paiva Netto, em seu artigo “Segurança infantojuvenil” ao tratar sobre o assunto.

Em toda rede de ensino e nos serviços e programas socioeducacionais da LBV pelo Brasil, a Entidade desenvolve ações que contribuem na prevenção de situações de violação de direitos. De uma forma lúdica e adaptada à faixa etária e ao nível de compreensão dos participantes, os atendidos pela Instituição terão diversas atividades, como rodas de conversa, pesquisa, criação da trilha da proteção, quebra-cabeça dos direitos, dentre outras ações. O intuito é ajudar na identificação de sinais, orientar a quem recorrer (Disque 100 e/ou adulto de confiança) e incentivar a multiplicação do conhecimento com ações educativas e sensitivas ao tema.

Saiba mais sobre o trabalho da LBV acessando www.lbv.org.

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